martes, 12 de junio de 2012

Beleza pura

Letra y composición: Cateano Veloso
Interpretación: Cateano Veloso y Maria Gadú

Não me amarra dinheiro não,
mas formosura, dinheiro não,
a pele escura, dinheiro não,
a carne dura, dinheiro não…

Moça preta do Curuzu, beleza pura,
federação, beleza pura,
boca do Rio, beleza pura
dinheiro não…

Quando essa preta começa a tratar do cabelo
é de se olhar,
toda a trama da trança, trança do cabelo
conchas do mar,
ela manda buscar pra botar no cabelo
toda minúcia, toda delícia.

Não me amarra dinheiro não,
mas elegância.

Não me amarra dinheiro não,
mas a cultura, dinheiro não,
a pele escura, dinheiro não,
a carne dura, dinheiro não…

Moço lindo do Badauê, beleza pura,
do Ilê Aiyê, beleza pura,
dinheiro yeah, beleza pura,
dinheiro não…

Dentro daquele turbante dos Filhos de Gandhi
é o que há,
tudo é chique demais, tudo é muito elegante,
manda botar,
fina palha da costa e que tudo se trance,
todos os búzios, todos os ócios.

Não me amarra dinheiro não,
mas os mistérios.
Não me amarra dinheiro não,
beleza pura...


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Canción lanzada por Caetano en el disco Cinema trascendental (1979) y regrabada en con Gadú en la coletánea Multishow ao Vivo (2011).

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